A direção do Hospital Municipal Salgado Filho informou nesta quinta-feira (16) que já abriu sindicância para apurar as responsabilidades sobre o caso da mulher de 43 anos que recebeu adrenalina no lugar de sedativo.
A diarista Neide Aparecida de Moura estava internada no CTI do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro e foi transferida nesta quarta-feira (15) para o Hospital Estadual de Cardiologia Aloysio Castro, no Humaitá, na Zona Sul. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a paciente apresenta estado de saúde estável, está lúcida, mas ainda não há previsão de alta. Nesta quarta ela realizou exames clínicos e de cateterismo.
A diarista Neide Aparecida de Moura estava internada no CTI do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro e foi transferida nesta quarta-feira (15) para o Hospital Estadual de Cardiologia Aloysio Castro, no Humaitá, na Zona Sul. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a paciente apresenta estado de saúde estável, está lúcida, mas ainda não há previsão de alta. Nesta quarta ela realizou exames clínicos e de cateterismo.
Injeção
Segundo familiares, Neide começou a passar mal após a injeção. "O médico deles entrou gritando assim: 'corre e salva ela que ela é muito nova, o que vocês deram pra ela? O que vocês aplicaram nela?' E ele gritando isso. Aí levaram ela direto pro CTI", declarou Solange Gávea, amiga da diarista.
Segundo familiares, Neide começou a passar mal após a injeção. "O médico deles entrou gritando assim: 'corre e salva ela que ela é muito nova, o que vocês deram pra ela? O que vocês aplicaram nela?' E ele gritando isso. Aí levaram ela direto pro CTI", declarou Solange Gávea, amiga da diarista.
De acordo com a família de Neide, a direção do hospital e a médica responsável afirmaram que foi aplicada uma injeção de adrenalina no lugar do sedativo, porém, no prontuário visto pela família, isso não foi relatado.
"A todo momento eles afirmaram desse erro, que consta o erro, mas tudo verbalmente, nada no prontuário", informou Élia Moura, irmã da paciente.
Em torno de 12h20, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou que está no prontuário de Neide Aparecida que foi aplicada uma injeção de adrenalina.
Segundo o especialista Luis Fernando Correia, a adrenalina faz a pressão subir, a frequência cardíaca aumentar e isso pode levar a uma situação de infarto até uma pessoa que aparentemente não tem um problema cardíaco.
fonte: G1
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